Texto: Francyne Elias-Piera
Os oceanos cobrem mais de 71% da superfície da Terra e abrigam uma enorme diversidade de formas de vida, flora e fauna. Para estudar essa enorme quantidade de vida, os organismos marinhos são divididos em função de seu tamanho e hábito de vida. São 3 grupos principais: plâncton, nécton e bentos.
Existe uma enorme quantidade de espécies de organismos bentônicos e podem ser encontrados em muitos ambientes marinhos, sendo os principais ambientes bentônicos:
- Costões Rochosos, Praias Arenosas, Mangues, Florestas de algas, Estuários, Recifes de coral, Oceano profundo, “Hydrotermal vents”.
O bentos subdivide-se de acordo com o tamanho dos indivíduos (Soares-Gomes et al. 2002):
Referências:
Amaral ACZ, Rossi-Wongtschowski CLB (ed.). 2004. Biodiversidade^bentônica da Região Sudeste-Sul do Brasil – Plataforma Externa e Talude Superior. Instituto Oceanográfico-USP. Série Documentos REVIZEE: Score Sul.
Soares-Gomes A, Pitombo FB, Paiva PC. 2002. Bentos de sedimentos não consolidados. In: Pereira RC, Soares-Gomes A (ed.)Biologia Marinha. Rio de Janeiro: Interciência.
Souza PAP. 2001. Importância do uso de bioindicadores de qualidade: o caso específico das águas. In: Felicidade N et al. Uso e gestão dos recursos hídricos no Brasil. São Carlos: Rima, p.55-66.
Os oceanos cobrem mais de 71% da superfície da Terra e abrigam uma enorme diversidade de formas de vida, flora e fauna. Para estudar essa enorme quantidade de vida, os organismos marinhos são divididos em função de seu tamanho e hábito de vida. São 3 grupos principais: plâncton, nécton e bentos.
- Plâncton: organismos que ficam à deriva dos movimentos oceânicos, que não tem capacidade natatória.
- Nécton: são organismos com boa capacidade natatória, como a maior parte dos peixes e dos mamíferos marinhos.
- Bentos: fazem parte do bentos organismos que vivem no substrato, fixos ou que possuem pouca capacidade de
movimento. O substrato para o bentos pode ser uma rocha, uma baleia, fragmentos de vegetais ou o sedimento do fundo do mar. São exemplos de organismos bentônicos: as algas sésseis, as esponjas, as cracas, bem como todos aqueles animais que rastejam ou se enterram no sedimento (poliquetas, crustáceos moluscos etc..).
Existe uma enorme quantidade de espécies de organismos bentônicos e podem ser encontrados em muitos ambientes marinhos, sendo os principais ambientes bentônicos:
- Costões Rochosos, Praias Arenosas, Mangues, Florestas de algas, Estuários, Recifes de coral, Oceano profundo, “Hydrotermal vents”.
O bentos subdivide-se de acordo com o tamanho dos indivíduos (Soares-Gomes et al. 2002):
- Megafauna – possuem dimensões avantajadas, incluindo organismos maiores de 2 cm. São visíveis a olho nu, como a maior parte dos caranguejos, os equinodermos, larvas de insetos, vermes, algumas espécies de peixes;
- Macrofauna – organismos maiores que 0,5 mm, também são visíveis a olho nu, como os amphipodas, os polychaetas, os moluscos;
- Meiofauna – possuem tamanho entre 0,062 e 0,5 mm, vivem permanentemente enterrados no sedimento, quer livres, quer dentro de estruturas por eles construídas; muitos moluscos, como as amêijoas, e vários tipos de vermes; e
- Microfauna – menores que 0,062 cm, são microscópicos, se desenvolvem sobre o substrato, inclui protistas, bactérias e microalgas.
Na Antártica, a vida é diversa e especial, e o ambiente bentônico é considerado um dos mais complexos e produtivos ecossistemas marinhos, mas também é um dos mais frágeis e susceptíveis à mudanças globais. Os organismos antárticos apresentam crescimento muito lento, e impactos ambientais naquela região podem ter conseqüências irreversíveis uma vez que a comunidade pode não se recuperar ou levar muito tempo para isso.O bentos é um dos mais afetados pelos impactos ambientais e mudanças globais, já que não tem grande mobilidade, não tem a capacidade de habitar um novo ambiente que não esteja afetado.
Referências:
Amaral ACZ, Rossi-Wongtschowski CLB (ed.). 2004. Biodiversidade^bentônica da Região Sudeste-Sul do Brasil – Plataforma Externa e Talude Superior. Instituto Oceanográfico-USP. Série Documentos REVIZEE: Score Sul.
Soares-Gomes A, Pitombo FB, Paiva PC. 2002. Bentos de sedimentos não consolidados. In: Pereira RC, Soares-Gomes A (ed.)Biologia Marinha. Rio de Janeiro: Interciência.
Souza PAP. 2001. Importância do uso de bioindicadores de qualidade: o caso específico das águas. In: Felicidade N et al. Uso e gestão dos recursos hídricos no Brasil. São Carlos: Rima, p.55-66.
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